quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Cabeça, fato e mocotó.

Hoje, amanheci pensando nestas três palavras, cabeça, fato e mocotó.
Estava lembrando do tempo em que eu e meu irmão Abel éramos meninos lá no norte do Espírito Santo.
Nós éramos procurados por aqueles que compravam ou vendiam animais vivos, geralmente porcos ou bois.
As pessoas pesavam os referidos animais e depois vinham nos procurar para fazer as contas.
Elas diziam:
- Deu tantos quilos, faz a conta aí descontando vinte por cento de cabeça, fato e mocotó para ver quanto dá.
Nós fazíamos as contas, descontando os vinte por cento de cabeça, fato e mocotó, e depois dividíamos por 15 para ver quantas arrobas davam, e em seguida multiplicávamos pelo valor da arroba em cruzeiro para ver quanto o comprador tinha que pagar.
A mesma coisa acontecia quando alguém pegava uma roça para capinar, uma manga para roçar ou uma mata para derrubar.
Elas diziam:
- Deu tantas braças de frente, tantas braças de fundo, tantas braças dos lados, cuba aí para ver quantas tarefas dá, e depois faz as contas para ver quantos cruzeiros dá.
Nós já sabíamos que uma tarefa era 30 X 30 braças, era fácil fazer as contas.
Nós éramos os especialistas, os técnicos, os sabidos daquela região.
Recordações dos tempos que não voltam mais.
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A morte é uma realidade inevitável.

A morte é uma realidade inevitável, mas podemos escolher se queremos morrer com a ajuda dos médicos e remédios ou sem a ajuda deles.
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Quem deve ouvir o clamor das ruas?

Os políticos devem ouvir o clamor das ruas porque são eleitos pelo voto popular, mas os juízes e os promotores de justiça não devem ouvir o clamor das ruas, mas sim o clamor da lei, é por isso que eles são nomeados através de concursos públicos para não se deixarem influenciar pelo clamor das ruas ou por outro clamor qualquer. Pilatos ouviu o clamor das ruas e crucificou Jesus.


Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Deus dirige a História.

Creio que Deus dirige a História.

Creio que Deus de vez em quando traz juízo sobre o seu povo, usando sistemas políticos para isso, como aconteceu com Israel e Judá em relação a Assíria e Babilônia.

Creio que o que está acontecendo no Brasil e em algumas outras nações pode ser entendido assim.

Creio que o povo de Deus deixou de seguir os ensinos de Jesus no sentido de dividir os bens materiais por amor.

Creio que por isso Deus está permitindo que sistemas políticos realizem aquilo que devia ter sido feito voluntariamente pelas igrejas, pelo povo de Deus.

Creio que a Bíblia ensina que devemos sempre honrar e respeitar as autoridades constituídas.

Creio também que o descalabro moral e antibíblico que estamos vendo nos últimos tempos não é responsabilidade particular de nenhum partido político, mas de um sistema mundial dirigido pelo espírito do Anticristo.

Creio que querer culpar esse ou aquele partido político em particular pelo descalabro moral é pura ingenuidade.

Creio que a Bíblia ensina que a natureza humana é depravada.

Creio que cabe ao povo de Deus vigiar, orar e participar, pois somos sal da terra e luz do mundo.

Creio que cabe também ao povo de Deus denunciar o erro, mas sempre com honestidade e respeito para com as autoridades constituídas.


Adriano Pereira de Oliveira.

Tapiraí, SP, 09 de setembro de 2013.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Argumentos contraditórios dos anticubanos.

Primeiro argumento: Os médicos cubanos são agentes do comunismo internacional e estão vindo para o Brasil para promover a cubanização do mesmo.

Segundo argumento: Os médicos cubanos são escravos, estão realizando trabalho escravo, trabalho forçado.
 
Conclusão: Os médicos cubanos são escravos tão felizes que querem levar a escravidão para outros países, querem que todos sejam escravos como eles.
 
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.