Tenho observado que alguns eleitores cobram propostas dos candidatos a vereador.
Tenho
observado também que alguns candidatos a vereador no desejo de atender a
essas cobranças, elaboram propostas mirabolantes que não têm nada a ver
com as atribuições de um vereador, demonstrando assim desconhecimento
da função ou má fé.
O que tenho a dizer é o seguinte:
Depois
de 40 anos de candidaturas a vereador, deputado estadual e deputado
federal em diversos estados e municípios, tenho chegado à conclusão de
que a maioria do eleitorado brasileiro não vota em propostas, vota em
pessoas.
Tenho
observado ainda que os eleitores que exigem propostas exigem somente
dos candidatos em quem não vão votar, porque do candidato em quem ele
vai votar, ele não exige nada, ele simplesmente vota na pessoa, vota
porque confia na pessoa, vota porque gosta da pessoa, porque gosta do
jeito da pessoa.
O
conselho que tenho para dar aos meus colegas candidatos a vereador de
todo o Brasil é o seguinte: Não percam tempo com quem com certeza não
votará em você, passe adiante, prossiga pedindo voto a todo mundo!
Quero dizer aos candidatos a vereador o mesmo que disse em uma palestra para conselheiros municipais de assistência social:
- O vereador deve conhecer as possibilidades e limites legais de sua função.
- O vereador deve saber que ele é antes de tudo um legislador.
- O vereador deve saber também que é um fiscal do gestor, um fiscal dos atos do gestor municipal.
Contudo,
o vereador precisa entender também que não deve ser nem uma “vaquinha
de presépio”, e nem um espinho permanente no calcanhar do gestor.
Finalizo,
afirmando mais uma vez que a maioria do eleitorado brasileiro,
sabiamente, olha mais para a vida do candidato, a confiança que tem no
candidato, sua identificação com o candidato, do que para as suas
propostas, que nem sempre são exequíveis, são mais eleitoreiras do que
verdadeiras.
Pastor Adriano, 70777, PT do B, 70, Tapiraí, São Paulo, Brasil.
Com César Araújo para prefeito e Jaqueline Machado para vice.
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