quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Pastor Adriano 70777

Pastor batista da Convenção Batista Brasileira desde 1972. Pastoreou igrejas batistas em São Paulo e Mato Grosso do Sul durante todo esse tempo.
Foi membro de diversas Juntas da Denominação Batista, professor e diretor de Seminário.
Foi Secretário Municipal de Educação e Cultura em Ponta Porã, MS.
Foi professor concursado do ensino fundamental em Dourados, MS.
Foi candidato nove vezes a vereador, deputado estadual e deputado federal em Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Nunca deixou de ser pastor.
No momento, está tomando conta de uma pequena Congregação Batista em Tapiraí e realizando a leitura da Bíblia na Rua em Tapiraí e Piedade.
Deseja continuar sendo uma fiel testemunha de Jesus Cristo por onde andar.
Tem licenciatura plena em Filosofia e Pedagogia, é bacharel em Direito e especialista em Educação de Jovens e adultos e em Gestão Pública Municipal.
Como candidato a vereador em Tapiraí neste ano de 2016, está usando o título de pastor em sua propaganda eleitoral porque é realmente o que ele tem sido há mais de 40 anos e é assim que ele é conhecido em todos os lugares por onde passou e onde exerceu o seu ministério pastoral, e é assim também que ele é conhecido em Tapiraí.
Pastor Adriano é natural do Estado da Bahia, e veio para São Paulo em 1959 com 16 anos de idade.
Está em Tapiraí desde o ano 2010, juntamente com sua esposa Adriana Rodrigues de Oliveira, natural de Piedade, SP, funcionária pública concursada do Município de Votorantim.
Pastor Adriano decidiu ser candidato a vereador neste ano de 2016 para colocar todo o seu preparo e experiência a serviço do povo de Tapiraí.
Nesse sentido, pede as orações do Povo de Deus, e o voto do eleitor de Tapiraí.
Deus abençoe a todos!
Pastor Adriano, 70777, Coligação Renovar para Melhor, PT do B – PSD.
Com César Araújo, 70, para prefeito, e Jaqueline Machado para vice.

sábado, 3 de setembro de 2016

Uma palavra desafiadora



Neste texto estou relatando resumidamente a trajetória da minha vida, destacando uma palavra desafiadora que ouvi no meu primeiro dia em São Paulo.
A minha caminhada em direção a São Paulo iniciou num sábado, dia 18 de julho de 1959, quando eu deixei o pequeno povoado de Itamira, Município de Mucurici, Estado do Espírito Santo, onde morava juntamente com meus pais e grande parte da minha parentela.  Itamira pertence atualmente ao Município de Ponto Belo.
Eu tinha pouco mais de 16 anos de idade, e viajei sozinho.
Tomei a marinete que fazia diariamente a linha de Nova Venécia, Espírito Santo, para Nanuque, Minas Gerais, passando por Itamira. Segui para Nanuque, depois para Teófilo Otoni e Governador Valadares, e em seguida, Rio de Janeiro e São Paulo.
O Estado do Espírito Santo não é a minha terra natal. Nasci no Estado da Bahia. Fui batizado na cidade de Boa Nova, e registrado no Cartório do Distrito de Boaçu, Município de Jequié.
Meu sonho desde criança era vir para São Paulo. Com sete anos de idade fui levado por meus pais para as matas do Contestado, onde hoje é o norte do Espírito Santo. É lá que fica Itamira, de onde eu saí sozinho, com 16 anos de idade, para  vir para São Paulo. 
A viagem foi emocionante, uma mistura de curiosidade e medo.
Meu primeiro dia em São Paulo foi 21 de julho de 1959, uma terça-feira. Desembarquei do trem na Estação do Norte, no Brás, e fui para a casa de um conhecido na Freguesia do Ó. A primeira frase que ouvi do dono da casa não foi nada animadora, mas foi desafiadora:
- "Meu filho, São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê.”
No dia seguinte, fui para a casa de um tio que eu não conhecia. No dia 1º de agosto, dez dias depois da minha chegada, comecei a trabalhar como office-boy numa multinacional alemã.
Daí para frente foi só trabalho e estudo. Tive oportunidade de concluir quatro cursos superiores, Teologia, Filosofia, Pedagogia e Direito, e duas especializações, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Pública Municipal. Estou habilitado legalmente como pastor, professor, orientador educacional, advogado e jornalista.
Casei, gerei filhos, e já tenho oito netos.
Muitas coisas aconteceram em minha vida. Morei em muitos lugares. Conheci muita gente. Tive alegrias e tristezas. Sempre estudando e trabalhando na educação e na evangelização em todos os lugares por onde passei, tais como, Ponta Porã e Dourados, MS, Flórida Paulista, SP, e sobretudo em São Paulo, Capital. Participei de Campanhas Evangelísticas em Portugal, Espanha, Chile e Paraguai. 
Estou em Tapiraí, SP, juntamente com minha esposa Adriana, desde o ano 2010, onde cuidamos de uma pequena Igreja Batista e realizamos a leitura pública  das Sagradas Escrituras todos os dias, através do Ministério Bíblia na Rua.
Concluindo, se São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê, como disse o senhor Manoel Alves Aranha, dono da casa onde me hospedei a primeira noite em São Paulo, de uma coisa tenho certeza: Temos Um Pai Celestial que vê e ouve o choro dos seus filhos, estejam onde estiverem.
Louvado seja Deus por tudo!
Pastor Adriano 70777, Tapiraí, São Paulo, Brasil.



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Confiança no candidato ou nas suas propostas?

Tenho observado que alguns eleitores cobram propostas dos candidatos a vereador.

Tenho observado também que alguns candidatos a vereador no desejo de atender a essas cobranças, elaboram propostas mirabolantes que não têm nada a ver com as atribuições de um vereador, demonstrando assim desconhecimento da função ou má fé.

O que tenho a dizer é o seguinte:

Depois de 40 anos de candidaturas a vereador, deputado estadual e deputado federal em diversos estados e municípios, tenho chegado à conclusão de que a maioria do eleitorado brasileiro não vota em propostas, vota em pessoas.

Tenho observado ainda que os eleitores que exigem propostas exigem somente dos candidatos em quem não vão votar, porque do candidato em quem ele vai votar, ele não exige nada, ele simplesmente vota na pessoa, vota porque confia na pessoa, vota porque gosta da pessoa, porque gosta do jeito da pessoa.

O conselho que tenho para dar aos meus colegas candidatos a vereador de todo o Brasil é o seguinte: Não percam tempo com quem com certeza não votará em você, passe adiante, prossiga pedindo voto a todo mundo!

Quero dizer aos candidatos a vereador o mesmo que disse em uma palestra para conselheiros municipais de assistência social:

- O vereador deve conhecer as possibilidades e limites legais de sua função.

- O vereador deve saber que ele é antes de tudo um legislador.

- O vereador deve saber também que é um fiscal do gestor, um fiscal dos atos do gestor municipal.

Contudo, o vereador precisa entender também que não deve ser nem uma “vaquinha de presépio”, e nem um espinho permanente no calcanhar do gestor.

Finalizo, afirmando mais uma vez que a maioria do eleitorado brasileiro, sabiamente, olha mais para a vida do candidato, a confiança que tem no candidato, sua identificação com o candidato, do que para as suas propostas, que nem sempre são exequíveis, são mais eleitoreiras do que verdadeiras.

Pastor Adriano, 70777, PT do B, 70, Tapiraí, São Paulo, Brasil.

Com César Araújo para prefeito e Jaqueline Machado para vice.