segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Maria Joaquina e a Imagem de Santo Antônio

Esta história me foi contada no ano de 1977 por meu tio Cecílio Pereira, e confirmada por meu tio João Oliveira.
Naquele ano, eu fui à Bahia, depois de 27 anos. Saí de lá com sete anos de idade em 1950, e nunca mais tinha voltado lá. Foi uma grande emoção para mim. Minha avó Felipa, mãe de tio Cecílio e de minha mãe, já tinha falecido. Meu avô Antônio Inácio Pereira, marido de Felipa, tinha falecido antes de 1950.
Com o falecimento de minha avó Felipa, surgiu um problema: Quem ficaria com a imagem de Santo Antônio que pertencia ao meu falecido avô Antônio Inácio Pereira desde a sua infância? Ele foi casado duas vezes, e tinha descendentes de ambos os casamentos.
Segundo tio Cecílio me informou naquela ocasião, a solução encontrada foi deixar a imagem dentro do oratório de meu avô que está na capela do Cemitério do Coqueiro até hoje. O oratório, porque quanto à imagem há dúvidas, uma vez que era banhada a ouro.
Mas que tem a ver a imagem de Santo Antônio com Maria Joaquina? Quem é Maria Joaquina?
Vamos à história. No começo do século XIX, provavelmente antes da Independência do Brasil, no sertão baiano, um casal foi trabalhar na roça e deixou uma filha pequena tomando conta da casa. Passou um homem e levou a menina e a imagem de Santo Antônio que pertencia à família. Viajou o dia todo por aquele sertão com a menina e a imagem de Santo Antônio até chegar ao fim do dia à casa de um fazendeiro da família Coelho onde pediu pousada, dizendo que a menina era sua filha.
O fazendeiro deu pousada para o homem num dos quartos da casa e levou a menina para dentro para dormir junto com suas filhas. Durante a noite, a menina contou para as filhas do dono da casa que aquele homem que estava com ela não era seu pai, e que ela tinha sido roubada da casa dela junto com a imagem de Santo Antônio.
No dia seguinte, quando o homem falou com o dono da casa para trazer sua filha porque ele queria prosseguir a viagem, o fazendeiro lhe disse que já estava sabendo que a menina não era filha dele e que a imagem de Santo Antônio também não lhe pertencia, que ele prosseguisse sua viagem, mas que a menina e a imagem de Santo Antônio ficariam ali.
A menina, que se chamava Maria Joaquina, permaneceu na casa do fazendeiro. Depois de muito tempo, quando ela já era uma moça feita, houve um casamento de um dos filhos do dono da casa. A noiva, que naquele tempo não tinha qualquer intimidade com o noivo antes do casamento, ficou com medo do contato com o noivo na primeira noite. Maria Joaquina, que tinha sido criada na mesma casa junto com o noivo, foi para o quarto junto com a noiva para tentar acalmá-la para receber o noivo, ou marido. A noiva ficou tão calma que dormiu. Quando o noivo entrou, quem estava acordada era Maria Joaquina, que acabou mantendo um relacionamento sexual com ele.
Em virtude disso, ela ficou sendo a segunda esposa dele, com quem teve muitos filhos e filhas. Uma de suas filhas se casou com Vitório Inácio Pereira, com quem teve um único filho, porque faleceu no parto dele. O filho é Antônio Inácio Pereira, meu avô materno, que foi criado por sua avó Maria Joaquina, da qual cuidou até o fim.
Vitório Inácio Pereira, meu bisavô materno, tendo ficado viúvo bem jovem, se casou com a índia Escolástica Ferreira Campos, com quem teve muitos filhos e filhas, inclusive minha avó paterna, Jovenalina Ferreira Campos. Sendo assim, ele é meu bisavô materno e paterno. Todos que assinam Pereira Campos ou Campos Pereira são descendentes de Vitório Inácio Pereira e Escolástica Ferreira Campos.
Muito bem, depois que fiquei sabendo a história de Maria Joaquina e da imagem de Santo Antônio, contada por tio Cecílio em 1977, na Bahia, fui para o Estado do Espírito Santo conferir com meu tio João Oliveira, irmão de meu avô Brígido, que era um homem muito bem informado. Cheguei para ele e perguntei:
- Meu tio João, o senhor já ouviu falar numa tal de Maria Joaquina?
Ele me respondeu com outra pergunta:
- Aquela que tomou o marido da outra na noite do casamento?
E ainda acrescentou mais alguns detalhes.
Pronto. Confirmado. Maria Joaquina é minha trisavó materna.
Adriano Pereira de Oliveira
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Missionária Esther Ergas

Filósofo, Poeta ou Comunista

domingo, 23 de janeiro de 2022

Significado da Palavra CACOLESPO

A palavra CACOLESPO é formada com as letras iniciais dos sobrenomes Campos, Coelho, Luz, Elias, Sampaio, Pereira e Oliveira.

Fazem parte do Cacolespo, os descendentes de Vitório Inácio Pereira e Escolástica Ferreira Campos, os descendentes de Antônio Coelho Sampaio e Maria Joaquina, e especialmente, os descendentes de Leonardo José da Luz e Josefa Maria da Encarnação, e seus filhos, entre eles, Antônio José da Luz, João José da Luz, Alexandrina Maria da Encarnação, Silvéria Maria da Encarnação, Felipa Maria da Encarnação e Gina Maria da Encarnação, Joana Maria da Encarnação e Hermenegilda Maria da Encarnação.

Alexandrina Maria da Encarnação foi esposa de João Elias Sampaio.
Silvéria Maria da Encarnação foi esposa de José Manoel de Oliveira.
Felipa Maria da Encarnação foi esposa de Antônio Inácio Pereira.
Gina Maria da Encarnação foi esposa de Marcos Pereira.
Joana foi esposa de Joaquim Rocha
Hermenegilda foi esposa de José Francisco de Oliveira, Zé Gambá.

Todas essas pessoas viveram e morreram na região de Jequié, Manoel Vitorino e Boa Nova, Bahia, onde vivem ainda muitos dos seus descendentes, mas os outros, a maioria, está espalhada por diversos estados do Brasil, e alguns estão em outros países.

O grupo Cacolespo foi criado por Adriano Pereira de Oliveira, filho de Casimiro José de Oliveira e Vitória Maria da Encarnação, neto de Antônio Inácio Pereira e Felipa Maria da Encarnação, e de Brígido José de Oliveira e Jovenalina Ferreira Campos, bisneto de Vitório Inácio Pereira e Escolástica Ferreira Campos (lado paterno), novamente, de Vitório Inácio Pereira e Ana Coelho (lado materno), de José Manoel de Oliveira e Silvéria Maria da Encarnação, e bisneto e trineto de Leonardo José da Luz e Josefa Maria da Encarnação, e trineto de Antonio Coelho Sampaio e Maria Joaquina.

Cabo Daciolo e Leda Nagle

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

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