O compromisso deste blog é com a verdade, sem partidarismo e sem sectarismo. Jornalistas Responsáveis: Adriano Pereira de Oliveira, MTE-67831SP. Adriana Rodrigues de Oliveira, MTE-68734SP. Um baiano de Jequié e uma paulista de Piedade, com Jesus de Nazaré, divulgando a verdade. PIX: pastordri@gmail.com
sábado, 21 de novembro de 2015
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
sábado, 24 de outubro de 2015
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Cumprindo uma missão
A missionária Esther
Ergas me deu uma missão: Escrever alguma coisa do coração sobre minha
convivência com a Missionária Ana Wollermann. Tia Ester, como é conhecida entre
os alunos do Seminário, disse que muita coisa já foi escrita sobre Dona Ana,
mas ela queria que eu escrevesse algo que partisse do coração, e não de
pesquisas em livros.
É isto que vou procurar
fazer neste modesto artigo. Primeiramente, quero salientar que Esther Ergas é a
pessoa que mais conviveu com Ana Wollermann, tanto no Brasil, como nos Estados
Unidos. Foi sua companheira inseparável.
A primeira vez que ouvi
falar de Ana Wollermann, surgiu em minha mente um pensamento, uma comparação,
Ana Wollermann é para o Mato Grosso (naquele tempo ainda não tinha sido criado
o Mato Grosso do Sul) o que Rosely Appleby foi para Minas Gerais, ou seja, uma
avivalista, uma mulher de oração.
Foi isso que constatei a
partir de 1973, quando assumi o pastorado da Igreja Evangélica Batista de Ponta
Porã. Eu tinha lido muito sobre avivamento espiritual, pois fui discípulo de
Enéas Tognini. Percebi que o que estava ocorrendo no sul do Mato Grosso, região
de Dourados, era um verdadeiro avivamento espiritual. Pessoas se convertendo em
grande quantidade, grandiosos encontros de jovens para louvor e oração, muitos
jovens sendo vocacionados para o ministério, muita alegria, muito fervor
espiritual, muito amor entre os irmãos. Era o ambiente que eu desejava para
começar o meu ministério.
Logo tomei conhecimento
de que tudo tinha começado quando alguns obreiros daquela região, liderados
pela missionária, sentiram o desejo de clamar fervorosamente ao Senhor. Entre
eles, estavam a missionária Esther Ergas, o pastor Washington Antenor de Souza,
da PIB de Dourados, o evangelista Nelson Alves dos Santos e o diácono José
Pereira Lins. Mais tarde, chegou também o pastor Williams Balaniuc para
reforçar o grupo.
Foi em consequência
desse avivamento que surgiu um Instituto de Férias, que em 1974 se transformou
em Instituto Teológico Batista Ana Wollermann, e que hoje é uma Faculdade
Teológica credenciada pelo MEC.
Durante o tempo em que
estive em Ponta Porã, 1973 - 1987, servi ao Seminário como professor e como
membro do Conselho Administrativo, ocupando algumas vezes a presidência. No
início, os professores não recebiam salários, eram voluntários, mas não tinha
salário maior do que o privilégio de conviver com aquele ser humano maravilhoso
que era a querida missionária Ana Wollermann, e ouvir suas palavras de
gratidão. Eu ficava emocionado quando ela dizia para mim:
- Como eu louvo a Deus
pela vida do irmão!
Por sugestão dela,
enquanto eu estava em Ponta Porã, fui convidado duas vezes para assumir a
direção do Seminário. A primeira, quando o pastor Williams Balaniuc deixou a
direção. A segunda, quando o professor Ivan Araújo Brandão saiu. Mas entendi
que não era o momento de assumir.
Mais tarde, em 1989,
quando eu estava pastoreando a Igreja Batista do Bairro do Limão, em São Paulo,
e ela já estava aposentada nos Estados Unidos, veio o terceiro convite. Aí, fui
exortado pelo meu irmão Abel Pereira de Oliveira a aceitá-lo. Ele disse:
- Rapaz, quando Deus
fala pela terceira vez o negócio não é brincadeira!
Deixei a Igreja Batista
do Bairro do Limão e o curso de Pedagogia na USP, e fui assumir a reitoria do
Seminário num período de crise, quando a torneira estava fechada, e os dólares
não estavam vindo dos Estados Unidos. Mas graças a Deus a confiança foi
restabelecida, a torneira se abriu, e, num período de três anos, construímos a
capela e a biblioteca.
Dona Ana ajudou
financeiramente muita gente. Eu fui ajudado por ela a participar da Campanha
Evangelística promovida pela nossa Junta de Missões Mundiais em Portugal e na
Espanha, em 1984. A ajuda dela foi fundamental para minha participação.
Louvado seja Deus por
tudo!
Adriano Pereira de
Oliveira
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Vassoura nova varre os cantos
O fato que estou narrando em
seguida, foi contado por um professor, há mais de 40 anos, numa sala de aula, onde
eu estava presente como aluno.
Vamos à narrativa.
Um jovem pastor, muito culto,
muito conhecido entre os batistas brasileiros naqueles tempos, e hoje muito
mais, assumiu o pastorado de uma Igreja Batista em substituição ao velho pastor
que tinha servido àquela Igreja durante algumas décadas, e agora estava
jubilado, mas permanecia como membro da mesma.
O novo pastor, com toda
aquela energia característica da juventude, exercia o pastorado com muita
dedicação, procurando dar o melhor de si no sentido de levar o rebanho a uma
maior consagração.
Um membro da Igreja achou que
o novo pastor estava sendo muito rigoroso, e foi reclamar com o velho pastor
jubilado.
O velho obreiro, com toda tranquilidade,
e com muita sabedoria, fez a declaração que serve de título para esta pequena
crônica:
- Meu irmão, vassoura nova
varre os cantos!
Parabéns, venerável pastor!
Adriano Pereira de Oliveira,
Tapiraí, SP.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
A força da tentação
Eu era pastor em uma
cidade onde o povo tinha o costume de jogar água uns nos outros
durante o carnaval.
Eram os dias do
carnaval. Eu estava na sala de minha casa, a casa pastoral, junto com meus
filhos e um garoto, filho de uma senhora, membro da igreja, que morava ao lado.
De repente, aparece na
frente da casa a empregada da referida senhora e grita para o menino:
- Vamos jogar água no
povo na rua!
O menino olhou para mim,
e eu disse a ele, fala com ela que você é crente. Ele respondeu bem alto:
- Sou crente!
Em seguida, ela tornou a
gritar lá da rua repetindo o convite.
O menino olhou para mim,
e eu disse para ele dizer a mesma coisa.
Ele respondeu novamente,
com voz mais baixa:
- Sou crente!
A moça repetiu o convite
pela terceira vez.
O garoto olhou para mim,
e antes que eu dissesse qualquer coisa, ele disse com voz forte:
- Vamos!
Pensei, a força da tentação repetida é muito grande!
Adriano Pereira de
Oliveira, Tapiraí, SP.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
A sábia motivação da Junta de Missões Mundiais
Desde que vi os vídeos
promocionais de 2015 da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista
Brasileira, fiquei com vontade de escrever o que agora estou escrevendo.
Gostei de ver. Eles não falam
que a Junta está precisando de dinheiro, eles não falam que a Junta tem dívidas
para pagar, eles não falam que as igrejas têm o dever de contribuir, eles não
reclamam das igrejas que não participam, eles não falam nada disso.
O que vimos e ouvimos então
naqueles vídeos?
01. Eles mostram o trabalho
que está sendo realizado com o dinheiro e as orações dos irmãos membros das
Igrejas Batistas do Brasil.
02. Eles agradecem às Igrejas
e seus membros por estarem participando de tão importante trabalho.
03. Eles mostram o quanto
ainda há para se fazer, ou seja, quantos povos ainda não foram alcançados.
04. Eles pedem as orações de
todos.
05. Eles enfatizam que tudo
está acontecendo por causa das orações e ofertas dos irmãos!
Repito. Gostei. Creio que a
Junta de Missões Mundiais está no caminho certo.
A coisa mais triste e
inadequada é quando um executivo de uma instituição batista olha as igrejas e
os pastores de cima para baixo como se as igrejas e os pastores fossem
empregados dele, como se as igrejas fossem departamentos das referidas
instituições e que tivessem de executar suas decisões ou que tivessem de
arranjar dinheiro de qualquer jeito para pagar os seus débitos, algumas vezes,
resultantes de má administração.
E o pior de tudo é que tem gente
que ocupa liderança em instituições batistas, e não sabe qual é o papel que
desempenha ou que deve desempenhar. Certa ocasião, numa reunião de Junta, perguntei
a um pastor qual a Igreja que ele pastoreava, ele respondeu: “Sou pastor de
todas, sou o presidente da Convenção”.
Será que ainda existe gente
que pensa assim em nossos dias?
Parabéns à Junta de Missões
Mundiais por sua postura sábia em relação às igrejas e aos pastores!
Adriano Pereira de Oliveira,
Tapiraí, SP.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Maria Joaquina e a Imagem de Santo Antonio
Esta história me
foi contada no ano de 1977 por meu tio Cecílio Pereira, e confirmada por meu
tio João Oliveira.
Naquele ano, eu
fui à Bahia, depois de 27 anos. Saí de lá com sete anos de idade em 1950, e
nunca mais tinha voltado lá. Foi uma grande emoção para mim. Minha avó Felipa,
mãe de tio Cecílio e de minha mãe, já tinha falecido. Meu avô Antônio Inácio
Pereira, marido de Felipa, tinha falecido antes de 1950.
Com o falecimento
de minha avó Felipa, surgiu um problema: Quem ficaria com a imagem de Santo
Antônio que pertencia ao meu falecido avô Antônio Inácio Pereira desde a sua
infância? Ele foi casado duas vezes, e tinha descendentes de ambos os
casamentos.
Segundo tio
Cecílio me informou naquela ocasião, a solução encontrada foi deixar a imagem
dentro do oratório de meu avô que está na capela do Cemitério do Coqueiro até
hoje. O oratório, porque quanto à imagem há dúvidas, uma vez que era banhada a
ouro.
Mas que tem a ver
a imagem de Santo Antônio com Maria Joaquina? Quem é Maria Joaquina?
Vamos à história.
No começo do século XIX, provavelmente antes da Independência do Brasil, no
sertão baiano, um casal foi trabalhar na roça e deixou uma filha pequena
tomando conta da casa. Passou um homem e levou a menina e a imagem de Santo
Antônio que pertencia à família. Viajou o dia todo por aquele sertão com a
menina e a imagem de Santo Antônio até chegar ao fim do dia à casa de um
fazendeiro da família Coelho onde pediu pousada, dizendo que a menina era sua
filha.
O fazendeiro deu
pouso para o homem num dos quartos da casa e levou a menina para dentro para
dormir junto com suas filhas. Durante a noite, a menina contou para as filhas
do dono da casa que aquele homem que estava com ela não era seu pai, e que ela
tinha sido roubada da casa dela junto com a imagem de Santo Antônio.
No dia seguinte,
quando o homem falou com o dono da casa para trazer sua filha porque ele queria
prosseguir a viagem, o fazendeiro lhe disse que já estava sabendo que a menina
não era filha dele e que a imagem de Santo Antônio também não lhe pertencia,
que ele prosseguisse sua viagem, mas que a menina e a imagem de Santo Antônio
ficariam ali.
A menina, que se
chamava Maria Joaquina, permaneceu na casa do fazendeiro. Depois de muito
tempo, quando ela já era uma moça feita, houve um casamento de um dos filhos do
dono da casa. A noiva, que naquele tempo não tinha qualquer intimidade com o
noivo antes do casamento, ficou com medo do contato com o noivo na primeira
noite. Maria Joaquina, que tinha sido criada na mesma casa junto com o noivo,
foi para o quarto junto com a noiva para tentar acalmá-la para receber o noivo,
ou marido. A noiva ficou tão calma que dormiu. Quando o noivo entrou, quem
estava acordada era Maria Joaquina, que acabou mantendo um relacionamento
sexual com ele.
Em virtude disso,
ela ficou sendo a segunda esposa dele, com quem teve muitos filhos e filhas.
Uma de suas filhas se casou com Vitório Inácio Pereira, com quem teve um único
filho, porque faleceu no parto dele. O filho é Antônio Inácio Pereira, meu avô
materno, que foi criado por sua avó Maria Joaquina, da qual cuidou até o fim.
Vitório Inácio
Pereira, meu bisavô materno, tendo ficado viúvo bem jovem, se casou com a índia
Escolástica Ferreira Campos, com quem teve muitos filhos e filhas, inclusive
minha avó paterna, Jovenalina Ferreira Campos. Sendo assim, ele é meu bisavô
materno e paterno. Todos que assinam Pereira Campos ou Campos Pereira são
descendentes de Vitório Inácio Pereira e Escolástica Ferreira Campos.
Muito bem, depois
que fiquei sabendo a história de Maria Joaquina e da imagem de Santo Antônio,
contada por tio Cecílio em 1977, na Bahia, fui para o Estado do Espírito Santo
conferir com meu tio João Oliveira, irmão de meu avô Brígido, que era um homem
muito bem informado. Cheguei para ele e perguntei:
- Meu tio João, o
senhor já ouviu falar numa tal de Maria Joaquina?
Ele me respondeu
com outra pergunta:
- Aquela que tomou
o marido da outra na noite do casamento?
E ainda
acrescentou mais alguns detalhes.
Pronto.
Confirmado. Maria Joaquina é minha trisavó materna.
Mas naquele tempo,
eu não fiquei sabendo o primeiro nome do homem da família Coelho que foi marido
de Maria Joaquina, e nem o nome da filha dela que se casou com Vitório Inácio
Pereira, de cujo casamento nasceu meu avô Antonio Inácio Pereira, pai de minha
mãe.
Em janeiro de 2014
e junho de 2015, em conversa com meu primo Cunegundes Inácio Pereira e sua irmã
Paulina, que moram em Manoel Vitorino, Bahia, e são filhos de Manoel Inácio
Pereira (irmão por parte de pai de meu avô Antonio) e Francisca Xavier da
Costa, tive maiores informações sobre o assunto.
Eles me informaram
que também são descendentes de Maria Joaquina porque a mãe deles, Francisca,
era filha de Gina, a qual era irmã da mãe de meu avô Antonio Inácio Pereira, que
se chamava Ana, e que o pai de ambas era Antonio Coelho.
Gina foi casada
com Cunegundes Xavier da Costa, com quem teve filhos e filhas, e Ana se casou
com Vitório Inácio Pereira, de cujo casamento nasceu um único filho, Antonio
Inácio Pereira, meu avô materno, pois ela faleceu durante o parto do mesmo.
Conclusão: Sou tri
neto de Antonio Coelho e Maria Joaquina, e bisneto de Vitório Inácio Pereira e
Ana Coelho.
Adriano Pereira de Oliveira, trineto de Maria Joaquina.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
O que é o Cacolespo?
A palavra Cacolespo é formada com
as letras iniciais dos sobrenomes Campos, Coelho, Luz, Elias, Sampaio, Pereira
e Oliveira.
Fazem parte do Cacolespo, os descendentes de
Vitório Inácio Pereira e Escolástica Ferreira Campos, os descendentes de
Antonio Coelho e Maria Joaquina, e especialmente, os descendentes de Leonardo
José da Luz e Josefa Maria da Encarnação, e seus filhos, entre eles, Antonio
José da Luz, João José da Luz, Alexandrina Maria da Encarnação, Silvéria Maria
da Encarnação, Felipa Maria da Encarnação e Gina Maria da Encarnação.
Alexandrina Maria da Encarnação foi esposa de João Elias Sampaio.
Silvéria Maria da Encarnação foi esposa de José Manoel de Oliveira.
Felipa Maria da Encarnação foi esposa de Antonio Inácio Pereira.
Gina Maria da Encarnação foi esposa de Marcos Pereira.
Alexandrina Maria da Encarnação foi esposa de João Elias Sampaio.
Silvéria Maria da Encarnação foi esposa de José Manoel de Oliveira.
Felipa Maria da Encarnação foi esposa de Antonio Inácio Pereira.
Gina Maria da Encarnação foi esposa de Marcos Pereira.
Todas essas pessoas viveram e
morreram na região de Jequié, Manoel Vitorino e Boa Nova, Bahia, onde vivem
ainda muitos dos seus descendentes, mas os outros, a maioria, está espalhada
por diversos estados do Brasil, e alguns estão em outros países.
O grupo Cacolespo foi criado por
Adriano Pereira de Oliveira, filho de Casimiro José de Oliveira e Vitória Maria
da Encarnação, neto de Antonio Inácio Pereira e Felipa Maria da Encarnação, e
de Brígido José de Oliveira e Jovenalina Ferreira Campos, bisneto de Vitório
Inácio Pereira e Escolástica Ferreira Campos (lado paterno), novamente, de
Vitório Inácio Pereira e Ana Coelho (lado materno), de José Manoel de Oliveira
e Silvéria Maria da Encarnação, e bisneto e tri neto de Leonardo José da Luz e
Josefa Maria da Encarnação, e trineto de Antonio Coelho e Maria Joaquina.
Cacolespo
Levando em consideração o
resultado de novas pesquisas, o nome do perfil e do grupo Calespo no
Facebook foi mudado para Cacolespo para incluir também nossa origem na
família Coelho, como resultado do relacionamento de Antonio Coelho com
Maria Joaquina, e levando em consideração também que Josefa Maria da
Encarnação, esposa de Leonardo José da Luz pode ter sido filha de
Antonio Coelho Sampaio, o fundador de Boa Nova, Bahia.
A palavra Cacolespo é formada com as letras iniciais dos sobrenomes Campos, Coelho, Luz, Elias, Sampaio, Pereira e Oliveira
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Furtuoso e Dezinha
Pensei muito, antes de escolher
o título desta crônica. Creio que o título escolhido é o mais adequado, e fica
comprovado através da história que vou contar. Vamos em frente.
Meu primo Furtuoso Galdino da
Silva, filho de Cesária Ferreira Campos e Massionílio Galdino da Silva, foi ainda
menino morar na casa de seu padrinho Silvino Elias Sampaio, filho de Martinho
Elias Sampaio.
Naquele tempo, era comum o
afilhado ir morar na casa do padrinho. Aliás, a palavra padrinho significa
paizinho, é o segundo pai.
Quando Furtuoso já era um rapaz
feito, recebeu o seguinte recado de Martinho Elias Sampaio, pai de seu padrinho
Silvino:
- Já está na hora de você se casar.
Você escolhe, se quer se casar com Báia, minha filha, ou com Dezinha, filha de
seu padrinho.
Furtuoso escolheu Dezinha,
com quem se casou e teve onze filhos.
Tive o privilégio, juntamente
com minha esposa Adriana, de estar na casa da família em Ibicaraí, Bahia, em
janeiro de 2014.
Família abençoada! Foi uma
alegria muito grande! Conversamos, cantamos, rimos muito! Logo em seguida, ele
faleceu. Dezinha continua liderando a família, que já se estende até a terceira
geração.
Mas não podemos esquecer que
tudo começou quando o grande patriarca Martinho Elias Sampaio deu um sábio
conselho ao Furtuoso e lhe deu uma oportunidade de escolha.
Louvado seja Deus por tudo!
Adriano Pereira de Oliveira,
Tapiraí, SP.
sábado, 18 de abril de 2015
Minha relação de amor com Boa Nova, Bahia
Boa Nova
é a primeira cidade de minha vida.
Fui
batizado em Boa Nova no dia 2 de maio de 1943, com apenas oito dias de idade.
Os
nomes relacionados com sua história são nomes familiares para mim, Coelho,
Sampaio, Luz, Pereira, Oliveira, são todos nomes da minha parentela.
Depois
do dia em que fui batizado, fiquei muito tempo sem ir a Boa Nova. A vida foi me
levando para caminhos distantes de lá: Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso
do Sul e São Paulo novamente.
Mas em
agosto de 2006, Deus me concedeu a oportunidade de retornar a Boa Nova pela
primeira vez depois do dia do meu batismo. Foi uma grande emoção! Entrei na
Igreja em que fui batizado, certamente já bem diferente daquela de 1943. Igreja
vazia. Silêncio absoluto! Lá estava uma Bíblia aberta no Livro do Profeta
Jeremias, capítulo 30. Comecei a ler. Quando cheguei ao versículo três, tomei
um grande susto. Veja o que estava escrito: “Porque eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que mudarei a sorte do meu
povo de Israel e de Judá, diz o SENHOR; fá-los-ei voltar para a terra que dei a
seus pais, e a possuirão”.
Depois disso, tenho
visitado essa querida cidade outras vezes, entrado em contato com meus parentes
que residem lá, e estudado mais sobre sua origem. Descobri que Antonio Coelho
Sampaio foi quem construiu a primeira capela que deu origem à cidade de Boa
Nova. Continuando meus estudos em documentos antigos de meu avô Antonio Inácio
Pereira e minha avó Felipa Maria da Encarnação, descobri que no inventário de
minha bisavó Josefa Maria da Encarnação, mãe de minha avó Felipa e esposa de
Leonardo José da Luz, consta que ela recebeu parte das terras de Antonio Coelho
Sampaio, como herança.
Uma das dificuldades
que temos quando estudamos as genealogias dos nossos antepassados é que
antigamente as mulheres não recebiam os sobrenomes dos pais, todas tinham como
sobrenomes ou Maria da Encarnação ou Maria de Jesus.
Sendo assim, minha
conclusão é que provavelmente minha bisavó Josefa Maria da Encarnação era filha
de Antonio Coelho Sampaio, o fundador de Boa Nova, e que talvez eu tenha sido
batizado na capela que foi construída pelo meu trisavô Antonio Coelho Sampaio.
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Minha vida da marinete à internet
Dezoito
de julho é uma data marcante em minha vida. Foi no dia 18 de julho de 1959,
sábado, que eu deixei o pequeno povoado de Itamira, Município de Mucurici,
Estado do Espírito Santo, onde morava juntamente com quase toda a minha
parentela, e vim para São Paulo. Itamira hoje pertence ao Município de Ponto
Belo. Eu tinha pouco mais de 16 anos de idade. Tomei a marinete que fazia
diariamente a linha Nova Venécia, ES - Nanuque, MG. Segui para Nanuque, depois
para Teófilo Otoni e Governador Valadares, e em seguida, Rio de Janeiro e São
Paulo.
Nasci
no Estado da Bahia. Fui batizado na cidade de Boa Nova e registrado no Cartório
do Distrito de Boaçu, Município de Jequié. Meu sonho desde criança era vir para
São Paulo. Com sete anos de idade fui levado por meus pais para as matas do Contestado,
onde hoje é o norte do Espírito Santo. É lá que fica Itamira, de onde eu saí
sozinho, com 16 anos de idade, para vir para São Paulo.
A
viagem foi emocionante, uma mistura de curiosidade e medo.
Meu
primeiro dia em São Paulo foi 21 de julho de 1959, uma terça-feira.
Desembarquei do trem na Estação do Norte, no Brás, e fui para a casa de um
conhecido na Freguesia do Ó. A primeira frase que ouvi do dono da casa não foi
nada animadora:
-
"Meu filho, São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê.”
No
dia seguinte, fui para a casa de um tio que eu não conhecia. No dia 1º de
agosto, dez dias depois da minha chegada, comecei a trabalhar como
office-boy numa multinacional alemã.
Daí
para frente foi só trabalho e estudo. Tive oportunidade de concluir quatro
cursos superiores, Teologia, Filosofia, Pedagogia e Direito, e duas
especializações, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Pública Municipal. Estou
habilitado legalmente como pastor, professor, orientador educacional, advogado
e jornalista.
Casei,
gerei filhos, e já tenho oito netos.
Muitas
coisas aconteceram em minha vida. Morei em muitos lugares. Conheci muita gente.
Tive alegrias e tristezas. Sempre estudando e trabalhando na educação e na
evangelização em todos os lugares por onde passei, tais como,
Ponta Porã e Dourados, MS, Flórida Paulista, SP, e sobretudo em São
Paulo, Capital. Participei de Campanhas Evangelísticas em Portugal, Espanha,
Chile e Paraguai.
Estou
em Tapiraí, SP, juntamente com minha esposa Adriana, desde o ano 2010, onde
cuidamos de uma pequena Igreja Batista e realizamos a leitura pública das
Sagradas Escrituras todos os dias, através do Ministério Bíblia na Rua.
Assim
foi a minha vida, da marinete à internet.
Obrigado,
São Paulo!
Louvado
seja Deus por tudo!
Adriano
Pereira de Oliveira.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
domingo, 5 de abril de 2015
sábado, 4 de abril de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
A exagerada exposição do corpo na gravidez
Bp.
Agnaldo Leite do Sacramento
01. Alguém
perguntou, pelo zap, a minha opinião sobre a exposição da barriga da mulher
crente durante a gravidez. Não lhe respondi de imediato procurando situar-me
melhor sobre o assunto. Primeiramente, é bom lembrar que os avançados e
práticos meios de comunicação de hoje, mais do que nunca, favorecem esse tipo
de coisa e o facebook é, praticamente, a vitrine diária da exposição. Seria em
nome do amor ou no propósito de exaltar a maternidade, a fertilidade?
02. Geralmente,
o pensamento de grupo, de massa tende a predominar em todas as áreas e, talvez,
a futura gestante deve alimentar o sonho de que quando chegar a sua vez também
se exporá com o maridão beijando a sua exposta barriga e, tendo irmãozinho (a),
sairá na foto beijando a barriga da mãe e tudo é alegria, ufanismo e exibição e
“viva o povo brasileiro” comandado pela moda. Vai-se levando a vida assim, sem
o mínimo constrangimento, pois é desse modo que deve ser!
03. Há
alguns anos, o piedoso e culto homem de Deus, Dr. Thurmon E. Bryant, numa eloquente mensagem dirigida aos jovens,
disse: “Jovem, guarda o teu corpo para o
teu marido, para o teu esposo”. Era uma outra ocasião em que já havia a
tendência, ditada pela moda, de exposição do corpo feminino, porém de outra forma,
pois, certamente, isso sempre ocorreu e ocorrerá. Não se sabe, exatamente, como
essa prática de exibição da barriga de grávida começou a se generalizar
tornando-se um modelo ou padrão compulsório para todas as futuras mamães que já
estão na fila da gravidez e o seu natural desenvolvimento.
04. O
texto de Apocalipse 16:15 refere-se ao “vigiar e o guardar das vestimentas, e o
não aparecimento da vergonha da tua nudez”; tem-se, nessa declaração,
advertência espiritual e física! Creio que, em um contexto bíblico, o bom senso
de uma jovem ou mulher de Deus deve ser o de trilhar por caminho diferente e
resguardar-se da exposição permanente do seu corpo, da sua gravidez não se sabendo
a título ou a propósito de quê! Porventura seria para alardear a tudo e a todos
em alto e bom “tom visual”: “Eu estou grávida”?
05. Como
já foi dito, essa tendência tornou-se normal, um modismo, algo generalizado e
típico de determinado grupo e é dessa maneira que “todo mundo já faz”e ninguém
contesta ou, quanto nada, não se tem a coragem de fazê-lo, pois ficará numa
posição não confortável até mesmo antipática! A jovem de Deus, a mulher de
Deus, no entanto, lembrando-se de que o seu corpo é o templo do Espírito Santo,
precisa repensar esse assunto. Deve conduzir-se de outra maneira tendo em mente
que tudo o que se fizer seja tão somente para a glória de Deus! Cf. I Coríntios
10:31.
segunda-feira, 16 de março de 2015
Provas da bondade de Deus em minha vida
Senti no meu coração o desejo
de escrever o que estou escrevendo neste momento.
Deus sabe que eu tenho a
maior vergonha de pedir qualquer coisa para mim a quem quer que seja.
Fico muito envergonhado
quando fico em dificuldade financeira. Fico tão envergonhado que não tenho
coragem de contar para ninguém.
Mas Deus tem mostrado a sua
bondade para comigo nessa área através de algumas experiências.
Vou contar duas delas:
Primeira:
Certa ocasião, no início do meu ministério, há cerca de 40 anos, chegou um
amigo em minha casa, meio constrangido, meio sem jeito, e me falou o seguinte:
- Adriano, você me desculpe,
não sei se você está precisando de alguma coisa, mas eu tenho que fazer porque
foi Deus que mandou.
E continuou:
– Eu tinha um dinheiro para receber, que eu já
considerava como perdido, mas orei ao Senhor sobre o assunto, e Ele me disse: Você
vai receber, mas quando receber não se esqueça de levar um pouco para o
Adriano.
E ainda meio constrangido,
enfiou a mão no bolso, tirou certa quantia em dinheiro e me entregou.
Confesso que não estava
passando por nenhuma necessidade financeira naquele momento, assim como não
estou agora.
Segunda: Quando
eu era pastor em Ponta Porã, MS, chegou uma senhora idosa em minha casa e me
disse o seguinte:
- Pastor, eu não sei se
sonhei ou se tive uma visão, mas eu tinha um inquilino que saiu da minha casa
sem me pagar o aluguel, e eu pedi a Deus que tocasse no coração dele para que
ele me pagasse, e Deus me disse, não sei se era um sonho ou uma visão, mas Deus
me disse que o homem ia me pagar, mas quando eu recebesse era para trazer um
pouco para o senhor.
E me entregou certa quantia
em dinheiro, com a seguinte advertência:
- Mas é para o senhor, não é
para a Igreja, porque Deus me mandou dar o dinheiro para o pastor, não foi para
a Igreja.
Louvado seja Deus por tudo!
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.
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