O compromisso deste blog é com a verdade, sem partidarismo e sem sectarismo. Jornalistas Responsáveis: Adriano Pereira de Oliveira, MTE-67831SP. Adriana Rodrigues de Oliveira, MTE-68734SP. Um baiano de Jequié e uma paulista de Piedade, com Jesus de Nazaré, divulgando a verdade. PIX: pastordri@gmail.com
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Contribuição para o resgate de uma bela hitória.
Sei que há pessoas que devem saber muito
mais do que eu sobre a história da Educação Teológica em Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul.
Quando cheguei lá em 1973, havia dois
grandes líderes entre os batistas, Jonathan de Oliveira e Williams Balaniuc,
pessoas que amo e respeito.
Mas quero escrever resumidamente, sem
anotações, o que guardo em minha mente sobre o
assunto.
A primeira notícia que li sobre a Educação
Teológica no Mato Grosso se encontra num Livro de Atas da Primeira Igreja
Batista de Ponta Porã, MS, onde está escrito que na década de 1940 funcionou nas
dependências daquela Igreja um curso teológico ligado ao Seminário Teológico
Batista do Sul do Brasil e coordenado pelo Missionário John
Riffey.
O curso era oferecido de maneira intensiva,
em regime de internato, o qual era dirigido pelo pastor Valdir Vilarinho e sua
esposa Candinha.
Entre os alunos daquele curso estava o
índio Adriano Ferreira que foi pastor por muito tempo na região de
Corumbá.
Infelizmente, um dos Livros de Atas daquela
Igreja daquela década estava desaparecido quando lá estive como pastor entre
1973 e 1987. Não sei se já foi encontrado.
A segunda notícia que tenho sobre a
Educação Teológica no Mato Grosso é sobre o Instituto Teológico Batista do Oeste
que funcionou em Campo Grande nas décadas de 1950 e 1960 onde se destacou como
diretor o baiano Gutenberg Rodrigues Silva.
Em seguida, começou a funcionar um
Instituto de Férias nas dependências do Colégio Osvaldo Cruz em Dourados, o qual
foi o ponto de partida para a criação do Instituto Teológico Batista Ana
Wollerman no ano de 1974.
Quero aqui lembrar que o homem forte que
esteve ao lado da Missionária Ana Wollerman naquele momento inicial da história
e que foi o responsável pela administração da instituição e construção de quase
todos os edifícios tanto do Instituto como do Seminário Ana Wollerman foi o
pastor Williams Balaniuc, que foi auxiliado e depois sucedido pelo professor
Ivan Araújo Brandão, que deu continuidade ao período de expansão patrimonial.
Somente a Capela e a Biblioteca não foram construídas por eles, as quais foram
construídas na gestão do escritor destas linhas.
Em 11 de outubro de 1977 foi criado o
estado do Mato Grosso do Sul, tendo Campo Grande como capital, mas a Convenção
Batista do Mato Grosso, que já tinha sua sede em Campo Grande, continuou uma só
para os dois estados até 1979 quando em uma assembleia em Cáceres foi criada a
Convenção Batista Centro América, com sede em Cuiabá, para congregar as igrejas
batistas do Mato Grosso, ficando o novo estado com velha
Convenção.
Foi naquela assembleia em Cáceres que foi
criada a Faculdade Teológica Batista do Oeste do Brasil, com sede em Campo
Grande, cujo nome foi escolhido através de pesquisa para resgatar a história do
antigo Instituto Teológico Batista do Oeste.
O relator do Grupo de Trabalho que criou a
FTBOB foi o autor destas linhas que tinha em mente uma instituição semelhante à
Faculdade Teológica Batista de São Paulo, de onde procedia, com uma estrutura
leve, de baixo custo, com curso noturno, diferentemente do pensamento de muitos
que procediam do Seminário Teológico Batista Sul Brasil que tinha uma estrutura
pesada com sistema de internato.
O diretor do Grupo de Trabalho foi eleito
naquela assembleia em Cáceres para ser o primeiro diretor da FTBOB, o qual fez
todos os preparativos para o início das aulas.
Entre os projetos apresentados pelo diretor
ao Conselho Administrativo estava o Projeto Sunamita que consistia em sugerir
aos crentes batistas residentes em Campo Grande que construíssem em suas casas
um quartinho para o homem de Deus, o seminarista, no qual deveria ter uma cama,
uma mesa, uma cadeira e um candeeiro (uma lâmpada), plano esse que não teve a
devida consideração do Conselho Administrativo.
Finalmente, a disputa entre o sul e o
centro, entre Dourados e Campo Grande, levou o diretor a renunciar, mas não fez
com que ele perdesse o amor pela educação teológica no Mato Grosso do
Sul.
E ela disse a seu marido: Eis
que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de
Deus.
Façamos-lhe, pois, um pequeno
quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um
candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se
recolherá.
2 Reis 4:9-10
2 Reis 4:9-10
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí,
SP.
domingo, 22 de dezembro de 2013
sábado, 21 de dezembro de 2013
Educação Teológica no Mato Grosso do Sul.
Nossa viagem a Dourados para
participar do Culto em Memória da Missionária Ana Wollerman dia 13 de dezembro
de 2013 foi muito proveitosa.
Tivemos oportunidade de rever grandes
amigos e companheiros na obra de educação teológica no Mato Grosso do
Sul.
Entre eles, o professor Ivan Araújo
Brandão, atual presidente da Convenção Batista Sul-Mato-Grossense, que, sem
sombra de dúvida, exerceu um papel muito importante na educação teológica em
terras sul-mato-grossenses.
Na década de 1970, recém chegado do
Rio de Janeiro, onde tinha concluído os cursos de Pedagogia e Teologia, tendo
inclusive trabalhado com o famoso educador batista José Luciano Lopes, de quem é
grande admirador, o professor Ivan se envolveu
de corpo e alma na obra educacional batista. Foi professor e reitor no Seminário
Ana Wollerman, em Dourados. Nesse mesmo tempo,
assumiu a presidência da antiga Junta de Educação Teológica do Mato Grosso,
antes da criação do estado do Mato Grosso do Sul, e tomou a iniciativa
de nomear o grupo de trabalho que criou a Faculdade Teológica Batista do Oeste
do Brasil, com séde em Campo Grande, cujo relator foi o escritor destas
linhas.
Dito isto, creio que a providência
divina colocou o professor Ivan Araújo Brandão na presidência da Convenção
Batista Sul-Mato-Grossense no presente momento para ajudar a encontrar novos
caminhos para a educação teológica no Mato Grosso do Sul.
O que vi e senti em Dourados me
deixou com muita esperança. O que parece um fracasso pode vir a ser a semente de
um grande sucesso. A Faculdade Teológica Batista Ana Wollerman está pedindo o
descredenciamento do MEC. Quer voltar à simplicidade e espiritualidade do
passado. Quer de fato honrar à memória da Missionária Ana Wollerman que com
muita relutância aceitou que o nome dela fosse colocado na instituição porque
ela não tinha filhos, nem sobrinhos, nem parente algum para continuar carregando
o nome Wollerman.
Os ex-alunos e alunos com quem tive
contato estão com essa mesma esperança. Então, o momento é agora. É hora de unir
as forças para que o Mato Grosso do Sul volte aos trilhos na obra de educação
teológica.
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí,
SP.
Assinar:
Postagens (Atom)