O compromisso deste blog é com a verdade, sem partidarismo e sem sectarismo.
Jornalistas Responsáveis: Adriano Pereira de Oliveira, MTE-67831SP.
Adriana Rodrigues de Oliveira, MTE-68734SP.
Um baiano de Jequié e uma paulista de Piedade, com Jesus de Nazaré, divulgando a verdade.
PIX: pastordri@gmail.com
Dia 18 de julho de 1959, sábado, eu deixei o pequeno povoado de Itamira, Município de Mucurici, Estado do Espírito Santo, onde morava juntamente com quase toda a minha parentela, e vim para São Paulo. Itamira hoje pertence ao Município de Ponto Belo. Eu tinha pouco mais de 16 anos de idade. Tomei a marinete que fazia diariamente a linha Nova Venécia, ES - Nanuque, MG. Segui para Nanuque, depois para Teófilo Otoni e Governador Valadares, e em seguida, Rio de Janeiro e São Paulo.
Nasci no Estado da Bahia. Fui batizado na cidade de Boa Nova e registrado no Cartório do Distrito de Boaçu, Município de Jequié. Meu sonho desde criança era vir para São Paulo. Com sete anos de idade fui levado por meus pais para as matas do Contestado, onde hoje é o norte do Espírito Santo. É lá que fica Itamira, de onde eu saí sozinho, com 16 anos de idade, para vir para São Paulo.
A viagem foi emocionante, uma mistura de curiosidade e medo.
Meu primeiro dia em São Paulo foi 21 de julho de 1959, uma terça-feira. Desembarquei do trem na Estação do Norte, no Brás, e fui para a casa de um conhecido na Freguesia do Ó. A primeira frase que ouvi do dono da casa não foi nada animadora:
- "Meu filho, São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê.”
No dia seguinte, fui para a casa de um tio que eu não conhecia. No dia 1º de agosto, dez dias depois da minha chegada, comecei a trabalhar como office-boy numa multinacional alemã.
Daí para frente foi só trabalho e estudo. Tive oportunidade de concluir quatro cursos superiores, Teologia, Filosofia, Pedagogia e Direito, e duas especializações, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Pública Municipal. Estou habilitado legalmente como pastor, professor, orientador educacional, advogado e jornalista.
Casei, gerei filhos, e já tenho oito netos.
Muitas coisas aconteceram em minha vida. Morei em muitos lugares. Conheci muita gente. Tive alegrias e tristezas. Sempre estudando e trabalhando na educação e na evangelização em todos os lugares por onde passei, tais como, Ponta Porã e Dourados, MS, Flórida Paulista e Tapiraí, SP, e sobretudo em São Paulo, Capital.
Participei de Campanhas Evangelísticas em Portugal, Espanha, Chile e Paraguai.
Neste momento, 21 de julho de 2020, aos 77 anos de idade, estou em Votorantim, SP, juntamente com minha esposa Adriana, onde ela trabalha como funcionária do município, e somos membros da Primeira Igreja Batista.
Realizamos o nosso ministério nas redes sociais, já que não podemos mais realizar a leitura pública das Sagradas Escrituras através do Ministério Bíblia na Rua, como sempre fazíamos há muito tempo.
Quero concluir dizendo que não tenho certeza se São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê, mas de uma coisa tenho certeza, temos um Pai no Céu que sempre ouve o nosso choro.
Meu primeiro dia em São Paulo
ResponderExcluirDia 18 de julho de 1959, sábado, eu deixei o pequeno povoado de Itamira, Município de Mucurici, Estado do Espírito Santo, onde morava juntamente com quase toda a minha parentela, e vim para São Paulo. Itamira hoje pertence ao Município de Ponto Belo. Eu tinha pouco mais de 16 anos de idade. Tomei a marinete que fazia diariamente a linha Nova Venécia, ES - Nanuque, MG. Segui para Nanuque, depois para Teófilo Otoni e Governador Valadares, e em seguida, Rio de Janeiro e São Paulo.
Nasci no Estado da Bahia. Fui batizado na cidade de Boa Nova e registrado no Cartório do Distrito de Boaçu, Município de Jequié. Meu sonho desde criança era vir para São Paulo. Com sete anos de idade fui levado por meus pais para as matas do Contestado, onde hoje é o norte do Espírito Santo. É lá que fica Itamira, de onde eu saí sozinho, com 16 anos de idade, para vir para São Paulo.
A viagem foi emocionante, uma mistura de curiosidade e medo.
Meu primeiro dia em São Paulo foi 21 de julho de 1959, uma terça-feira. Desembarquei do trem na Estação do Norte, no Brás, e fui para a casa de um conhecido na Freguesia do Ó. A primeira frase que ouvi do dono da casa não foi nada animadora:
- "Meu filho, São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê.”
No dia seguinte, fui para a casa de um tio que eu não conhecia. No dia 1º de agosto, dez dias depois da minha chegada, comecei a trabalhar como office-boy numa multinacional alemã.
Daí para frente foi só trabalho e estudo. Tive oportunidade de concluir quatro cursos superiores, Teologia, Filosofia, Pedagogia e Direito, e duas especializações, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Pública Municipal. Estou habilitado legalmente como pastor, professor, orientador educacional, advogado e jornalista.
Casei, gerei filhos, e já tenho oito netos.
Muitas coisas aconteceram em minha vida. Morei em muitos lugares. Conheci muita gente. Tive alegrias e tristezas. Sempre estudando e trabalhando na educação e na evangelização em todos os lugares por onde passei, tais como, Ponta Porã e Dourados, MS, Flórida Paulista e Tapiraí, SP, e sobretudo em São Paulo, Capital.
Participei de Campanhas Evangelísticas em Portugal, Espanha, Chile e Paraguai.
Neste momento, 21 de julho de 2020, aos 77 anos de idade, estou em Votorantim, SP, juntamente com minha esposa Adriana, onde ela trabalha como funcionária do município, e somos membros da Primeira Igreja Batista.
Realizamos o nosso ministério nas redes sociais, já que não podemos mais realizar a leitura pública das Sagradas Escrituras através do Ministério Bíblia na Rua, como sempre fazíamos há muito tempo.
Quero concluir dizendo que não tenho certeza se São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê, mas de uma coisa tenho certeza, temos um Pai no Céu que sempre ouve o nosso choro.
Obrigado, meu Pai!
Obrigado, meu Deus!
Obrigado, São Paulo!
Obrigado, Mato Grosso do Sul!
Louvado seja Deus por tudo!
Adriano Pereira de Oliveira.