quinta-feira, 24 de julho de 2014

Jesus de Nazaré.


Jesus de Nazaré!
Como é bom ser um seguidor de Jesus de Nazaré, um homem do povo, um homem que se identificava com a sua cidade.
Creio que é por isso que eu tenho me identificado ao longo do tempo com as cidades e bairros onde morei e trablhei.
Já fui conhecido como Adriano de Ponta Porã, Adriano do Bairro do Limão, Adriano do Bairro do Belém, Adriano de Flórida Paulista, e agora sou Adriano de Tapiraí, o baiano de Jequié.
Aleluia!
Louvado seja Deus por tudo!
Em uma de minhas campanhas políticas, eu estava muito alegre na rua distribuindo os meus "santinhos", que infelizmente constava neles a palavra "pastor", Pastor Adriano, foi quando um cidadão que estava com uma Bíblia debaixo do braço me disse uma palavra que me deixou muito triste e abalado:
 
- Pastor? Onde já se viu pastor envolvido com política? Jesus por acaso se envolveu com política?
 
Era o começo da noite, fui para casa triste e abatido. Clamei ao Senhor. Orei. Chorei. Foi quando Jesus apareceu e falou ao meu triste coração:
 
- Meu servo, eu sou Jesus de Nazaré! Por que será que eu sou conhecido como Jesus de Nazaré? Era porque eu era um homem que amava minha cidade, convivia com o povo de minha cidade, me interessava pelos assuntos da minha cidade. Eu sou Jesus de Nazaré.
 
Fiquei confortado. Fiquei alegre. Levantei no dia seguinte e fui para a rua distribuir os meus santinhos.
 
Obrigado, Jesus de Nazaré!
 
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.

domingo, 20 de julho de 2014

Minha vida, da marinete à internet.

Dezoito de julho é uma data marcante em minha vida. Foi no dia 18 de julho de 1959, sábado, que eu deixei o pequeno povoado de Itamira, Município de Mucurici, Estado do Espírito Santo, onde morava juntamente com quase toda a minha parentela, e vim para São Paulo. Itamira hoje pertence ao Município de Ponto Belo. Eu tinha pouco mais de 16 anos de idade. Tomei a marinete que fazia diariamente a linha Nova Venécia, ES - Nanuque, MG. Segui para Nanuque, depois para Teófilo Otoni e Governador Valadares, e em seguida, Rio de Janeiro e São Paulo.

Nasci no município de Jequié, na Bahia. Meu sonho desde criança era vir para São Paulo. Com sete anos de idade fui levado por meus pais para as matas do contestado, onde hoje é o norte do Espírito Santo. É lá que fica Itamira, de onde eu saí, sozinho, com 16 anos de idade, para  vir para São Paulo.  

A viagem foi emocionante, uma mistura de curiosidade e medo.

Meu primeiro dia em São Paulo foi 21 de julho de 1959, uma terça-feira. Desembarquei do trem na Estação do Norte, no Brás, e fui para a casa de um conhecido na Freguesia do Ó. A primeira frase que ouvi do dono da casa não foi nada animadora:

- "Meu filho, São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê.”

No dia seguinte, fui para a casa de um tio que eu não conhecia. No dia 1º de agosto, dez dias depois da minha chegada, comecei a trabalhar como office-boy numa multinacional alemã.

Daí para frente, foi só trabalho e estudo. Tive oportunidade de concluir quatro cursos superiores, Teologia, Filosofia, Pedagogia e Direito, e duas especializações, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Pública Municipal (esta última, em fase de conclusão). Estou habilitado legalmente como pastor, professor, orientador educacional, advogado e jornalista.


Casei, gerei filhos, e já tenho oito netos.


Muitas coisas aconteceram em minha vida. Morei em muitos lugares. Conheci muita gente. Tive alegrias e tristezas. Sempre estudando e trabalhando na educação e na evangelização em todos os lugares por onde passei, tais como, Ponta Porã e Dourados, MS, Flórida Paulista, SP, e sobretudo em São Paulo, Capital. Participei de Campanhas Evangelísticas em Portugal, Espanha, Chile e Paraguai. Estou em Tapiraí, SP, desde o ano 2010, onde cuido de uma pequena Igreja Batista e realizo a leitura pública  das Sagradas Escrituras todos os dias, através do Ministério Bíblia na Rua.

Assim foi a minha vida, da marinete à internet.

Passados 55 anos desde que saí de Itamira, aos 71 anos de idade, olho para trás e contemplo muitas lutas e vitórias. Neste ano de 2014, sou candidato a deputado estadual, com o número 70223, e minha esposa, Adriana Rodrigues de Oliveira, é candidata a deputada federal, com número 7023. Contamos com suas orações e com seu voto para travarmos mais esta batalha com paz e tranquilidade.

Obrigado, São Paulo!

Louvado seja Deus por tudo!

Adriano Pereira de Oliveira, Estadual São Paulo 70223.
Adriana Rodrigues de Oliveira, Federal São Paulo 7023.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Charles Finney.

Senti no meu coração o desejo de escrever sobre um acontecimento na vida de Charles Finney que marcou muito a minha vida. Tenho repetido muitas vezes em minhas mensagens ao longo dos meus 42 anos da pastorado em igrejas batistas da CBB. Devo ter lido em algum dos livros do Pastor Enéas Tognini ou em outro livro sobre avivamento espiritual. Não me lembro onde. Vou relatar com minhas próprias palavras:

Segundo o relato que li, Finney era um advogado, e participava da área da música, como violinista,  na igreja onde era membro. Sentindo-se descontente com sua vida espiritual, vida fria, sem paz, sem alegria, sem poder do Espírito Santo, um dia decidiu ir orar no mato até que sentisse paz e alegria em seu coração.

Foi para meio da floresta e começou a orar, mas toda vez que o vento balançava uma árvore, e uma folha caía, ele se levantava para ver se era alguém que estava andando ali por perto. Estava com medo que alguém o visse ajoelhado no meio do mato orando. O fato se repetiu por diversas vezes, ou seja, muitas vezes ele se ajoelhou para orar e se levantou pensando que alguém estava se aproximando, mas não era ninguém, ou era uma folha levada pelo vento ou era uma lagartixa que corria.

Chegou um momento em que ele disse, pensou consigo mesmo:

- Eu, um miserável pecador, estou aqui para buscar a presença de um Deus Santo, e estou com medo de que outro miserável pecador como eu me veja ajoelhado aos de um Deus Santo? Agora vou me ajoelhar, e só me levantarei dos meus joelhos quando a minha oração for ouvida. Pode o mundo cair ao meu redor que eu não me levantarei.

Depois de determinado tempo, sentiu paz em seu coração, entendeu que podia se levantar e voltar para sua casa. Não aconteceu nada estranho, não falou em outras línguas, não ouviu barulho nenhum, não viu fogo descer do céu, não viu brasas acesas no meio da floresta, mas sabia que ele não era mais o mesmo, tinha paz e alegria no seu coração.

Chegou em sua casa, pegou o seu violino e começou a tocar aqueles hinos que ele sempre tocava, aí ele percebeu que alguma coisa tinha acontecido com ele. O som daquelas notas musicais, que antes não falava nada com, agora  falava profundamente ao seu coração. Ele tocava e chorava ao mesmo tempo.

Saiu na rua e falou de Jesus para uma pessoa com quem ele já tinha falado diversas vezes, sem qualquer resultado, e percebeu que aquela pessoa começou a chorar de arrependimento. As palavras faladas eram as mesmas de sempre, mas o evangelista não era o mesmo, antes era um homem vazio, sem alegria e sem paz, agora, era  um homem cheio de alegria e paz, agora, era um homem cheio do Espírito Santo.

Entrego este pequeno relato nas mãos de Deus.

Que o Deus que visitou Finney no meio da floresta possa nos visitar também!

Abraços a todos!

Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, São Paulo, Brasil.